domingo, 8 de novembro de 2009

ABCDumb - Linguajar mágico


      Dia desses me peguei divagando sobre as ferramentas lingüísticas do universo business brasileiro. Tal momento insight (vejam só..rsrs) se deu especialmente após um professor meu lançar o seguinte torpedo : “No mundo dos negócios não existe arrogância; o que existe, de fato, é o homem driven by goals.”. POR QUE DIABOS ELE FALOU ISSO EM INGLÊS? Não poderia simplesmente falar “movido por metas” ou algo próximo disso?
      Já possuía em mim essa contestação ao uso do ‘portinglês’ – sim, você sabe que os businessmen brasileiros adoram misturar termos do inglês com nossa fala portuguesa...simplesmente fantástico, visto que ambas as línguas possuem palavras de origem equânime, como cavalo e horse!
      Atentemos, obviamente, para a existência de termos consolidados mundialmente, que são insubstituíveis; certa vez, por exemplo, minha professora de Marketing discutiu justamente o significado dessa palavra...o mais correto, aí, seria não traduzi-la – alguns fanfarrões da FGV já traduziram Marketing como Mercadologia.....mas eu não diria que isso foi muito bem recebido, não é mesmo? – mas sim utilizá-la em seu contexto conhecido.
      No entanto, palavras como plus – ah, que paixão por mandar “Um plus a mais”(wow), ou até mesmo paper – não seria mais simples lidar com um termo mais apropriado, como caso? – poderiam muito bem ser substituídas por suas equivalentes no português. Sem contar o famosíssimo feedback. Os iniciados - como eu - em áreas de negócios adoram meter o feedback em tudo. Feedback é chique. Não é como falar “Eu gostaria de saber sua opinião”. Nanana...”Qual o feedback de minha apresentação?”. Oloco. Aí sim. Esse cara é responsa, ele saber falar inglês, mermão!!
      Deveria haver um curso especial – short season – de treinamento em linguagem executiva. O título apropriado seria “Aprendendo language tools para uma successful career.”. Fantástico...aí está uma dica de empreendimento!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Eficiência operacional ou reparo de maquinas!?




Quando estamos desenvolvendo qualquer atividade nas empresas que atuamos, sempre buscamos executá-las rapidamente, de maneira que exista um tempo maior em outras atividades como as buscas particulares na net com objetivo de crescimento profissional (sei sei...rs) ou, até uma parada um pouco mais longa para o cafezinho!
Cada vez que executo uma atividade, penso que poderia criar algum mecanismo ou ferramenta que eliminasse um tempo relacionado a essa atividade. Atrelado a esse fator, existe a necessidade de, para haver um crescimento expressivo na carreira, você precisa ter um conjunto de atividades complexas sempre executadas de maneira eficiente - não se esquecendo da eficácia disso. Hoje, eu vejo a área de TI como o catalisador desse modelo de eficiência. Posso confessar que, alguns anos atrás eu julgava a TI da maneira que muitos ainda a consideram - como sendo apenas responsável por dar base e gestão dos dados (leia reparo de maquinas e correções de sistemas), e não pela posição estratégica que ela possui.
Essa semana, li um artigo onde aborda justamente essa ótica. O texto cita que “No ramo do entretenimento, onde o público é ávido por novidades e os atrativos são sempre tão lúdicos, é difícil imaginar que exista uma forte estrutura de tecnologia da informação (TI). Por muitos anos os investimentos da gigante Sony Pictures Entertainment, por exemplo, se restringiram à manutenção de seus sistemas básicos de informática. Até que em determinado momento o board se deu conta de que a parceria com seu fornecedor de TI poderia se tornar mais abrangente e gerar resultados em vendas e não apenas em processos. Por meio dos laboratórios de inovação do fornecedor e reunindo todo o know-how de negócio do cliente foi possível avançar com uma solução que promete revolucionar o universo cinematográfico: a concepção de um sistema de marca d’água para filmes digitais à semelhança do que já ocorre com imagens e fotos no ambiente virtual”.
Acredito que, cada vez mais, a relação das empresas com a área da tecnologia da informação caminhará a um trabalho mais estratégico, de forma a identificar os principais nichos para se atuar, resposta de público, forças, fraquezas e todos os demais pontos e indicadores que permeiam uma estrutura gerencial respeitável. Com a aceleração dos novos modelos tecnológicos de comunicação e as inovações nas redes sociais, certamente a frase que todo diretor de TI utiliza fará muito mais sentido “A área de gestão da tecnologia da informação deve ser vista como investimento. e não como despesa dentro de uma organização”.
Vamos que vamos em busca da fatia das oportunidades.....bom, assim que abrirmos uma incidência para a correção desse novo sistema em operação...rs