quinta-feira, 20 de maio de 2010

Comunicação enrolada : Houston, we definetly have a problem!

  
    Queridíssimos leitores desta (ainda não) tradicional página funny business!
   
    Pedimos sinceras desculpas por nossa extensa demora no que tange a criação de novos artigos para este blog. Prometemos, porém, períodos mais constantes de postagem de artigos, para alimentar sua insaciável vontade de ler! Agora, vamos falar tudo isso de uma maneira mais rápida e simples de entender : Foi mal pela demora...a gente tava ocupadão e ficou embaçado escrever alguma coisa. De agora em diante, damos nossa palavra de que vamos escrever quase toda semana! rs

    O tópico que abordaremos essa semana diz respeito justamente ao fenômeno observado no parágrafo acima : o quão sua comunicação é efetiva.
    O primeiro modo prático/lúdico de abordar esse assunto que nos vem à mente seria uma antiga – embora, para alguns, nem tanto – brincadeira, conhecida como Telefone sem Fio. A ideia desta fantástica fanfarra era justamente a de testar a habilidade dos envolvidos em se comunicar da melhor maneira possível. Uma mensagem era transmitida para a primeira criança delinqüente da roda, e a meta – em teoria, claro – da trupe de batedores de figurinha era transmitir essa mensagem de forma intacta. Em suma : se a frase era “Minha mãe é gorda”, ela teria de passar por todas as 29386 crianças da roda, sendo que a última criança pronunciaria, em alto e bom tom “Minha mãe é gorda”. É justo ressaltar que tal proeza quase nunca fora observada em toda a história do Wireless Phone (será que esse nome tem tradução? heheh); geralmente a frase “Minha mãe é gorda” termina como “Eu gosto de tofu requentado”. E o que isso mostra? Que crianças são incapazes de chamar a própria mãe de gorda? Não, não. Isso mostra o quão difícil é comunicar uma ideia, fazendo os receptores de uma mensagem compreenderem exatamente sobre o quê se trata.

    Um fator de risco para uma conversa sair totalmente do foco é a participação de gansos/pegadores de bonde andando. Ainda hoje, presenciei uma dessas cenas em minha sala de aula. Conversávamos - eu e mais três desocupados - sobre a campanha de vacinação contra a gripe suína. O papo chegou a “Em qual posto de saúde irei para tomar a vacina”. É claro, meus caros, que neste momento surge a figura emblemática no assunto e solta “Vocês viram só, o preço do álcool vai subir amanhã!”. Bacana né? Isso viraria uma boa tese...’A relação entre o H1N1 e as projeções econômicas do etanol’, rs.
    É óbvio que tal situação ocorre mais comumente em rodas de bate papo e afins; no entanto, é de extrema importância a existência de métodos eficientes de comunicação efetiva em ambientes de trabalho formal, uma vez que uma única palavra pode alterar o resultado final de uma meta entregue. Quantas já foram as vezes em que você leu alguma reportagem bombástica com conteúdo equivocado no jornal? Se isso ocorre dentro de um jornal – justamente um veículo de comunicação – imagine dentro de uma corporação.
Entender o contexto daquele que recebe sua mensagem seria o primeiro passo, assim como saber qual o meio mais indicado de transmitir alguma mensagem. Mandando um scrap no Orkut? Um SMS? E-mail? Dando uma ligadinha no celular? Quem sabe uma twittada?
    Veja lá...depois desse mini-artigo, tome muito cuidado ao enviar ‘aquele e-mail estratégico’ para o endereço do BOL do seu supervisor...ele pode nem lembrar que esse e-mail existe!